- Tchau!
- Até mais!
- Até logo!
- Fica com Deus
- Se cuida
- Bye-bye!
- Um dia desses, a gente se vê
- Adeus.
Eu ainda não consigo aceitar o fim. Quem foi que disse que tem que terminar? Mas o que dói é que o fim é escolha nossa. Escolhemos o fim porque ele se mascara de recomeço. Parece acréscimo, soma. Mas na verdade é como subtração.
Não, o fim não existe. É claro que termina, é claro que nasce, se desenvolve e morre. Mas “nós” existiremos enquanto eu e/ou você existirmos. Você faz parte de mim e eu de você. E isso não é só poesia. Você se entranhou na minha alma e eu na sua. Mesmo que daqui a três anos já não sintamos falta um do outro, ainda estaremos entranhados um dentro do outro, porque um dia nós nos conhecemos e nos ouvimos e nos entrelaçamos para sempre.Ou não. Talvez ele exista e tudo o que continua seja só a lembrança do que acabou.
Mas uma coisa eu sei: o fim dói. E eu não quero mais o fim. Eu quero ver o tempo parar, quero inércia. Sem dinâmica não pode haver fim. Ou quem sabe a inércia seja o próprio fim – a não ser que seja uma inércia desde sempre para sempre.
E a única coisa que eu sei é que o fim dói.
domingo, 4 de abril de 2010
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Ai, ai...
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